quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

" Tristeza não tem fim. Felicidade sim! "


Uma tristeza sem tamanho. Sabe aquele nó, que não sabemos explicar direito aonde fica? Ele agonia, incomoda, aperta, angustia. É, mas o que importa é que ela esteja bem, você fica feliz quando sabe que ela esta bem, mesmo que longe, mesmo que com outra pessoa. Fácil é falar. Falar? Com ela não posso mais!
Já não a beijava, já quase não a via, mas agora nem posso falar, conversar, saber como esta. Isso dói! Aquele nó cresce, cresce tanto que nem dá pra respirar direito, me resta dormir... Dormir? Quantas noites sem dormir? É... Eis que o mundo desmorona, você faz de tudo pra juntar cada pedaço e recomeçar, mas só te dão uma colher, uma colher daquelas bem pequenas e cá estou com a colher. Vou pacientemente juntar pedaço por pedaço, não posso deixar escapar uma migalha. Talvez eu leve anos, mas não perco a esperança. Talvez me julguem louca, talvez me julguem corajosa, mas eu vos digo que sou uma simples errante apaixonada. Como diria Ed Motta, "Sou um triste pierrot mal-amado. Mestre-sala desacompanhado"... Passando por seus obstáculos para poder ser feliz ao lado da Pequena, meu grande amor! Assim deixo o palco, para quem sabe voltar para o próximo ato.

Um comentário:

  1. É Mananas, a sensação e, depois, a perda em si é algo complicado de ser digerido, acabamos deglutindo tristezas e nos sobra a melancolia.Nos resta é tirarmos, sabe-se lá de onde, forças para darmos a volta por cima.

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